Gangues de rua em Luanda: de passatempo a delinquência




O ser humano pode desviar-se das normas impostas pela sociedade, seja por desconhecimento dessas normas, seja por opção ou coerção. Há comportamento desviante, quando se regista o não cumprimento das normas impostas ou aceites pela sociedade.
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Quase toda a gente transgride a normas. Mesmo aqueles que estão convencidos de terem um comportamento absolutamente de acordo com as normas sociais, há momentos em que desrespeitam normas (mesmo legais) – quanto mais não seja, por ser prática comum desrespeitá-las ou por se considerar socialmente que não deveria haver lugar à sua imposição.

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Para além disso, é preciso considerar o meio em que determinada norma vigora [cf. Becker 1973, Gerhardt 1989, Neto 2004]. O que se passa é que as regras sociais podem diferir de sociedade para sociedade e em função de divisões com base na estratificação social e na estrutura de poder. Há normas características da classe média, por exemplo, que diferem dos códigos que vigoram em classes sociais mais baixas.
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Angola. CNE julga improcedentes recursos da UNITA e CASA-CE

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Em declarações à imprensa, a porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, disse que as reclamações das duas formações políticas concorrentes às eleições gerais angolanas foram analisadas, terça-feira, em plenário.

A responsável referiu que a reclamação da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) referia que os resultados provisórios tinham sido divulgados sem ter sido feito o processamento da informação com base nas atas sínteses das assembleias de voto, solicitando assim a cessação da sua divulgação.
De igual modo, afirmava que a receção das atas sínteses das assembleias de voto, no centro de escrutínio nacional, não foi assistida pelos comissários, funcionários, técnicos da Comissão Nacional Eleitoral, requerendo a inserção dos seus mandatários em todos os atos de apuramento a nível provincial e nacional.
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UNITA contesta anúncio de vitória do MPLA e pede à CNE que divulgue resultado real

CNE


O vice-presidente da UNITA, Raúl Danda, contestou hoje o anúncio de vitória do MPLA nas eleições gerais angolanas, exortando a Comissão Nacional Eleitoral "a ter a coragem de divulgar os resultados provisórios reais" que vão chegando aos partidos. "Não sei de onde o MPLA está a tirar este resultado. Nós estamos a falar daquele que é o resultado real, e que estamos à espera que a CNE tenha coragem de divulgar. Não sabemos porque não o fez até agora", disse à agência Lusa Raúl Danda. 

 O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) anunciou hoje que, com cinco milhões de votos escrutinados em todo o país, tem a "maioria qualificada assegurada" e a eleição de João Lourenço para Presidente da República. A informação foi transmitida, cerca das 11:50, na sede nacional do MPLA, em Luanda, pelo secretário do Bureau Político, para as questões políticas e eleitorais, João Martins, em declarações aos jornalistas. "Temos vindo a fazer a compilação dos dados que os nossos delegados de lista nos têm remetido, das atas síntese que obtiveram das assembleias de voto a nível de todo o país. E, numa altura em que temos escrutinado acima de cinco milhões de eleitores, o MPLA pode garantir que tem a maioria qualificada assegurada", disse o responsável do MPLA. 

 A UNITA diz que os resultados que lhe estão a chegar contradizem o anúncio da MPLA. "O resultado que nos está a chegar das mesas e das atas-síntese das assembleias de voto, que devem estar afixadas, contradizem completamente isso que o MPLA está a tentar dizer", sublinhou o vice-presidente da formação do galo negro, Raúl Danda. "Não é só o MPLA que está a fazer contagem. A UNITA também se preparou para fazer contagem e estamos a fazê-lo com base nas atas, nas contagens feitas nas assembleias de voto", salientou.
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